segunda-feira, 16 de julho de 2012

Educadores e Educandos


EDUCADORES E EDUCANDOS

Neste módulo pudemos comparar os objetivos dos manifestos de 1932 com os de 1958. Sendo que em 1932, os pioneiros defendiam a educação pública como função do Estado, e a ele caberia dar sistematização e organização nacional. Era então necessário a reconstrução da educação pública, gratuita, laica e obrigatória, pelo desenvolvimento científico e investigativo e pela criação de um sistema nacional de educação integrado e articulado.
E em 1958, os educadores re­afirmam a educação pública, gratuita, liberal, sem distinção de classes, raças e de crenças, apoiada nos valores democráticos de liberdade, de solidariedade, de cooperação, de justiça, de cidadania, de igualdade, de respei­to, de tolerância e de convivência com a diversidade étnico-cultural.
Vimos também como surgiu à necessidade da escola pública no Brasil e que esta foi pensada em função da ne­cessidade de mão de obra qualificada para as indústrias.
Sendo assim as escolas foram criadas porque o desenvolvimento das ativida­des nas indústrias, no comércio, nas exportações, nos portos e aeroportos, hotéis e supermercados tornaram necessária a contratação de pessoas com escolaridade básica para desem­penharem bem suas funções e assegurar o funcionamento do sistema capitalista.
E quando se fala em educação podemos considerar dois tipos nesta época: a educação propedêutica, para os filhos das famílias abastadas, proprietária de terras e das riquezas, e outra, profissionalizante, dirigida para os filhos dos trabalhadores.
Falamos sobre a qualidade da educação na época da ditadura militar, onde a educação dos alunos era compreendida pela quantidade de conteúdos que os estudantes repetiam nas provas escritas e a reprovação era compreendida como incapacidade de aprender do discente.
Então os trabalhadores se organizaram por meio de sindicatos, associações, congressos para garantir seus direitos sociais.
Na época do Golpe Militar o Presidente João Goulart tenta mobilizar as massas trabalhadoras em torno das reformas de base, que alterariam as relações econômicas e sociais no país.  
Então devemos desempenhar no ambiente escolar o papel de cidadãos, educadores e gestores e ainda contribuir para que as escolas públicas sejam ins­tituições formadoras dos valores éticos, espaços de apropria­ção, socialização, transmissão e de transformação da cultura, espaço da diversidade étnica, do desenvolvimento da capaci­dade de inventar, criar, inovar, propor, alterar, modificar, conhe­cer cientificamente, de estabelecer relações, sonhar e elevar as pessoas para outro patamar de compreensão do mundo.
A educação pública é um direito social universal de homens e mulheres, em todas as idades e uma conquista dos trabalhadores e instrumento de desmistificação das injustiças.  
Por fim vimos o significado de se ter uma identidade profissional, que é um conjunto de símbolos, significados, experiências, rituais, códigos de linguagens e ações práticas que congregam aqueles que com eles se identificam e por meio de­les revelam uma distinção entre o eu e o outro, nós e eles.
Neste módulo foi interessante ver a vontade dos cursistas em aprender ainda mais sobre seu papel e sobre seu passado até chegarem hoje a serem reconhecidos como educadores.

Texto escrito pela Tutora Lidiane Marcela Toloi

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